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Mostrando postagens de setembro, 2013

Mujica critica sociedade capitalista em discurso na ONU.

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O presidente do Uruguai, José Mujica, criticou duramente o consumismo durante seu discurso na 68º Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nesta terça-feira (24/09). “O deus mercado organiza a economia, a vida e financia a aparência de felicidade. Parece que nascemos só para consumir e consumir. E quando não podemos, carregamos frustração, pobreza e autoexclusão”, afirmou. No discurso, que durou 40 minutos, ele também elogiou a utopia “de seu tempo”, mencionou sua luta pelo antigo sonho de uma “sociedade libertária e sem classes” e destacou a importância da ONU, que se traduz para ele um “sonho de paz para a humanidade”. Aos jornais uruguaios, Mujica prometeu um “discurso exótico” e fugiu do protocolo ao dizer que “tem angústia pelo futuro” e que nossa “primeira tarefa é salvar a vida humana”. “Sou do Sul (...) e carrego inequivocamente milhões de pessoas pobres na América Latina, carrego as culturas originárias esmagadas, o resto do colonialismo nas Malvinas, os bloqueios inú

Síria, programa nucelar iraniano e espionagem concentram atenções na Assembleia Geral da ONU.

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Tem início nesta terça-feira (29/09), em Nova York, os discursos dos chefes de Estado que marcam a 68º Assembleia Geral da ONU. O encontro conta com a presença de mais de 130 líderes mundiais. Como manda a tradição iniciada desde 1947, o discurso inicial dos chefes de Estado fica a cargo do Brasil, representado pela presidente Dilma Rousseff. Embora oficialmente o tema escolhido seja a formulação de alternativas para os Objetivos do Milênio, a guerra civil na Síria deverá ser o foco de atenção, assim como o programa nuclear iraniano, e a rede de espionagem internacional montada pelos EUA para investigar outros países, tema que deverá ser abordado por Dilma. O terrorismo deve ser outro tema levado à tona, com a atual crise de reféns em um shopping center do Quênia tomado pelo grupo radical Al Shabab. Wikimedia Commons Sede da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York Sobre a questão síria, os Estados Unidos ameaçaram recentemente realizar uma intervenção milit

As armas químicas do Brasil: os agrotóxicos.

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O Brasil ocupa, há três anos seguidos, o posto de maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Segundo dados do Ministério da Agricultura, do IBGE e do Sindicado Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agropecuária (SINDAG), em 2011, o País consumiu 852,8 milhões de litros de agrotóxicos, consumo este que aumentou em, aproximadamente, 80% em relação ao ano de 2002. Caso essas centenas de milhões de litros de agrotóxicos fossem distribuídos entre os quase 200 milhões de habitantes, cada brasileiro ingeriria, em média, 4,3 litros  por ano.  Nos últimos 10 anos, enquanto o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, o brasileiro cresceu duas vezes mais, o equivalente a 190%. Uma das facilidades dada pelo governo brasileiro é a isenção de impostos sobre eles. O  Diário do Comércio  entrevistou especialistas em toxicologia e em agronomia para entender o cenário agrícola do País em relação a estes agentes químicos, que são usados, segundo informou Luis Eduardo Rangel, coordenador-ger

Saiba o que é o sarin, arma química letal que teria sido usada no conflito sírio.

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O sarin, uma das armas químicas supostamente usadas no guerra da Síria, foi descoberto acidentalmente em 1938 pelo químico alemão Gerhard Scharader durante uma síntese de defensivos agrícolas. Segundo o Centro de Controle de Prevenção de Doenças dos EUA, em sua forma pura o sarin é uma substância líquida sem cor e sem cheiro, mas também pode ser vaporizado para ser espalhado no ambiente. Estima-se que seja 500 vezes mais tóxico que o cianeto. Reuters Combatente do Exército Livre da Síria posiciona canhão dentro de casa em Jobar, Damasco (30/7) Pelo seu potencial devastador, a ONU o considera uma “arma de destruição em massa”, banida desde 1997. Na quarta-feira, a organização anunciou um acordo com Damasco para permitir a entrada na Síria de uma equipe de inspetores para investigar supostos três ataques químicos no conflito de mais de dois anos. Em junho, os EUA disseram que as forças do presidente Bashar al-Assad cruzaram a "linha vermelha " ao usar armamento não con

Saiba o que está em jogo para os países do Oriente Médio com a guerra da Síria.

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Sob ameaça de sofrer um ataque militar dos EUA  em retaliação a um suposto ataque com armas químicas , o presidente da Síria, Bashar al-Assad, alertou na segunda-feira que uma ofensiva contra o seu país arrisca desatar um conflito regional no "barril de pólvora" do Oriente Médio . Assad não estava exagerando. Crucial na geopolítica do Oriente Médio por seu peso no mundo árabe e seu papel nos conflitos e tensões regionais, uma ação militar na Síria poderia instigar o envolvimento de outros atores da região no conflito, contrapondo principalmente o regime xiita do Irã, aliado de Assad, e a sunita Arábia Saudita e grupos sectários de vários países. Entre estes estão os vizinhos Líbano e Iraque, que já são palco do aumento de tensão entre cristãos e muçulmanos e, acima de tudo, entre sunitas e xiitas. Ainda atormentado pela sua guerra civil de 15 anos, o Líbano é palco de ataques sectários entre as duas seitas muçulmanas. Além disso, no país atua o partido e grupo militante

Em meio a denúncias de espionagem, Obama se encontra com Dilma no G20.

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Uma nota divulgada pela Casa Branca diz que a presidente Dilma Rousseff e o presidente americano, Barack Obama, tiveram nesta quinta-feira um encontro antes do jantar durante a cúpula do G20 em São Petersburgo, em meio a denúncias de que conversas da brasileira teriam sido espionadas pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos EUA. AP Presidente dos EUA, Barack Obama (D), senta-se ao lado de presidente Dilma Rousseff durante início da sessão de trabalho do G20 em São Petersburgo, Rússia Nenhum detalhe foi divulgado pelo governo dos EUA, mas, anteriormente, Ben Rhodes, vice-assessor de segurança para comunicações estratégicas da presidência americana, havia dito que Obama buscaria no encontro "que os brasileiros tenham um melhor entendimento sobre o que fazemos e o que não fazemos, para entender melhor suas preocupações". O assessor da Casa Branca disse que Obama explicaria pessoalmente à Dilma "a natureza dos esforços de inteligência&quo