Saiba o que está em jogo para os países do Oriente Médio com a guerra da Síria.
Sob ameaça de sofrer um ataque militar dos EUA em retaliação a um suposto ataque com armas químicas , o presidente da Síria, Bashar al-Assad, alertou na segunda-feira que uma ofensiva contra o seu país arrisca desatar um conflito regional no "barril de pólvora" do Oriente Médio . Assad não estava exagerando.
Crucial na geopolítica do Oriente Médio por seu peso no mundo árabe e seu papel nos conflitos e tensões regionais, uma ação militar na Síria poderia instigar o envolvimento de outros atores da região no conflito, contrapondo principalmente o regime xiita do Irã, aliado de Assad, e a sunita Arábia Saudita e grupos sectários de vários países.
Entre estes estão os vizinhos Líbano e Iraque, que já são palco do aumento de tensão entre cristãos e muçulmanos e, acima de tudo, entre sunitas e xiitas. Ainda atormentado pela sua guerra civil de 15 anos, o Líbano é palco de ataques sectários entre as duas seitas muçulmanas. Além disso, no país atua o partido e grupo militante xiita Hezbollah, aliado da Síria e do Irã e cuja ascensão política incomoda a Arábia Saudita.
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