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Mostrando postagens de novembro, 2012

Agência da ONU alerta para derretimento recorde de gelo no mar Ártico.

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A OMM (Organização Meteorológica Mundial), órgão ligado às Nações Unidas, alertou sobre um novo derretimento recorde de gelo no Mar Ártico. A agência também prevê que o ano de 2012 termine como um dos mais quentes já registrados desde 1850. Essas conclusões são resultado do  Comunicado Provisório sobre o Estado Geral do Clima , divulgado nesta quarta-feira (28/11) durante a Conferência de Mudança Climática, que está sendo realizada em Doha, no Qatar. De acordo com a agência, 2012 registrou um degelo 18% maior do que o ocorrido em 2007, o mais baixo registrado historicamente. Relatório do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) divulgou um relatório na terça-feira (27/11) em que aponta para a diminuição constante do pergelissolo, parte do solo que deveria estar permanentemente congelada no Ártico. As informações são da rádio ONU Brasil e do site Envolverde. De acordo com Antônio Divino Moura, primeiro vice-presidente da agência, em entrevista à rádio ONU,

Palestina é reconhecida como Estado observador das Nações Unidas .

A Palestina foi reconhecida como Estado observador das Nações Unidas nesta quinta-feira, 29, após votação da Assembleia-Geral da ONU, por 138 votos contra nove. Outros 41 países se abstiveram e cinco não votaram. Até hoje, a Palestina era uma "entidade" observadora. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas recebeu muitos aplausos e pediu, durante seu discurso, que as Nações Unidas emitissem a "certidão de nascimento" à Palestina. No início de sua fala, Abbas citou os ataques israelenses em Gaza. "Há homens, mulheres e crianças mortos junto com seus sonhos. A Palestina vem hoje à Assembleia-Geral porque acredita na paz e nosso povo está desesperado por isso." "Nós ouvimos e vocês ouviram as ameaças de Israel, principalmente nos últimos meses, em resposta ao nosso pedido de ser um Estado observador das Nações Unidas", disse Abbas, enfatizando não estar presente na votação da Assembleia-Geral para "complicar o processo de paz&q

Crescimento do Brasil esse ano será entre os membros do BRICS.

Relatório divulgado hoje (27) pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) indica que a economia brasileira fechará o ano com um crescimento de, no máximo, 1,5%. É o menor percentual entre os países que compõem o bloco Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A maior previsão de crescimento é a da China, 7,5%. Depois vêm a Índia (4,4%), a Rússia (3,4%) e a África do Sul (2,6%). Pelas projeções para o próximo ano e 2104, a China e a Índia continuarão na liderança, registrando crescimento superior a 6,5%. O Brasil, segundo as estimativas, deverá crescer 4% no ano que vem e 4,1% em 2014. As economias da Rússia e da África do Sul terão expansão de 3% a 4%. Detalhes sobre o estudo podem ser obtidos na página da OCDE. No capítulo sobre o Brasil, a organização informa que a economia registra melhorias, mas abaixo da tendência geral de crescimento. Segundo o relatório, há indicadores de confiança e projeções de queda no desemprego. O estudo diz ain

Eleições na Catalunha.

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A Catalunha, região mais rica da Espanha, vai às urnas neste domingo (25/11) para decidir quem será o seu novo presidente. Apesar de ser uma das comunidades autônomas mais afetadas pela crise econômica atual, o debate eleitoral foi marcado pela polarização em torno da independência. O atual presidente e candidato à reeleição Artur Mas CiU (Convegência e União) colocou o tema no centro ao antecipar as eleições em mais de dois anos e defender abertamente a realização de uma consulta popular sobre a independência da Catalunha. Efe (24/11/2012) Artur Mas (segundo da direta à esquerda) durante encerramento da campanha às eleições regionais da Catalunha Durante toda a campanha, Mas afirmou que o Estado central espanhol é o principal culpado pela crise catalã. O posicionamento adotado pelo líder do CiU deu início à uma troca de acusações e de críticas entre os políticos governistas catalães e os líderes do PP (Partido Popular), incluindo o presidente da Espanha, Mariano Rajoy.

Pobreza na América Latina.

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O número de pessoas pobres na América Latina diminuiu de 176 milhões, em 2010, para 168 milhões em 2011, o equivalente a 29,4% do total de sua população, informou nesta terça-feira (27/11) a   Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) . WikiCommons Para este ano, a expectativa é que o índice diminua mais e chegue a 167 milhões de pessoas, o que representaria 28,8% da população. A concentração da riqueza continua a ser a principal características da América Latina, a região mais desigual do mundo. Os 10% dos latino-americanos mais ricos concentram 32% da renda, enquanto os 40% dos mais pobres recebem apenas 15% da riqueza. Embora os números mostrem grande disparidade, a secretária-executiva da CEPAL em Santiago, Alicia Bárcena, comemora ao afirmar que a região alcança os mais baixos níveis de pobreza dos últimos 30 anos. Em 2002, a América Latina tinha 43,9% da sua população formada por pobres (225 milhões de latinoamericanos) e outros 19,3

Guerra Fria do Século XXI.

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EUA inicia guerra fria contra a China Texto um pouco antigo, porém de recomendada leitura, escrito por  José Luis Robaina García Nos próximos anos, os Estados Unidos vão enviar 60% de sua marinha de guerra para as proximidades da China, como parte de uma estratégia maior, dirigida a tentar frear a meteórica ascensão chinesa e, ao mesmo tempo, reafirmar sua hegemonia regional e global, numa sorte de nova guerra fria. O plano foi revelado pelo secretário da Defesa, León Panetta, em Cingapura, na primeira concretização da decisão presidencial anunciada por Barack Obama, no sentido de reajustar as prioridades estratégicas dos Estados Unidos para o futuro imediato que, a partir de agora, segundo precisou, estarão centradas na região Ásia-Pacífico. Segundo revelou Panetta, para a zona serão enviados seis porta-aviões, um número indeterminado de submarinos nucleares adicionais, novos bombardeiros estratégicos, meios anti-submarinos e de guerra eletrônica e a maioria

Entenda o funcionamento de uma Usina Nuclear.

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Após o terremoto seguido de tsunami que atingiu a costa nordeste do Japão na última sexta-feira, o país enfrenta a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial, segundo o premiê Naoto Kan. Além de deixar mais de mil mortos, o terremoto causou  problemas em pelo menos três usinas nucleares . O caso mais grave é o da usina Fukushima 1, operada pela Tokyo Electric Power Company, que tenta resolver um vazamento de radiação ativo desde o terremoto. Para evitar que a população se contamine, apesar de a  quantidade de radiação liberada ser "minima" , o  governo retirou os moradores que vivem em um raio de 20 km  em torno da usina Fukushima 1.   O terremoto não causou danos diretos às usinas nucleares japonesas. Como elas estão em uma região suscetível a terremotos, já foram construídas de acordo com os parâmetros internacionais de segurança. O reator nuclear fica dentro de uma cápsula de aço, onde recebe água que, aquecida a altas temperaturas, gera vapor e produz a energia elétrica

Jerusalém Oriental e Tel Aviv: duas visões sobre o mesmo conflito.

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Enquanto segue a ofensiva israelense lançada contra Gaza e centenas de foguetes caem em ambos os lados todos os dias, os árabes de Jerusalém Oriental e os habitantes de Tel Aviv (onde soaram as sirenes de emergência pela primeira vez desde a Guerra do Golfo) têm opiniões muito diferentes sobre a operação batizada de Pilar Defensivo. Efe (16/11/2012) Palestino se manifesta em uma rua próxima da emblemática Porta de Damasco da Cidade Velha de Jerusalém. Para os moradores de Jerusalém Oriental, que vivem na parte da cidade que a ANP (Autoridade Nacional Palestina) espera transformar em capital de um futuro Estado Palestino, os ataques israelenses são a conitnuação dos crimes da ocupação. Nesse pedaço da cidade sagrada moram principalmente árabes, muitos deles cidadãos israelenses e tantos outros apenas residentes permanentes, que possuem uma visão muito clara sobre a recente escalada da violência as contínuas explosões de foguetes. “Não matam militares, nem destroem alvo

Especial Oriente Médio: Faixa de Gaza.

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A  Faixa de Gaza   é um território no Oriente Médio com baixo desenvolvimento, é um dos lugares mais conturbados do mundo por causa das presentes disputas. O território designado como   Faixa de Gaza  foi dominado durante séculos pelo   Império Otomano . A posse da região só mudou de dono com o término da   Primeira Grande Guerra Mundial , quando os britânicos passaram a ter o controle do local. Após o término da   Segunda Grande Guerra Mundial   a situação ficou mais tensa no Oriente Médio e foi criado o Estado de Israel. Os conflitos que se ligam à criação e à existência deste fizeram com que a região de Gaza recebesse milhares de refugiados palestinos que foram expulsos de Israel. O termo “Faixa de Gaza” tem origem na Antiguidade, o nome é uma referência à principal cidade da região, Gaza. O local é situado no Oriente Médio e faz fronteiro com o Egito, ao sul, com Israel, ao norte e leste, e banhado pelo Mar Mediterrâneo. Com aproximadamente 41 Km de extensão, a Faixa de

Especial Oriente Médio: Primeira e Segunda Intifada.

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Intifada   é o termo que representa a insurreição dos palestinos contra os abusos promovidos pelos israelenses. Originalmente, a palavra árabe “intifada” tem um significado geral de revolta. O termo pode ser utilizado para exemplificar, então, qualquer tipo de revolta de um grupo contra outro de atitudes opressoras. Entretanto o termo ganhou destaque e especial atribuição aos movimentos de resistência promovidos pelos palestinos   contra a política de Israel   que é apoiada pelos Estados Unidos. Mas além da mais famosa Intifada, o termo já foi usado para designar, por exemplo, três outros momentos: o levante dos clérigos xiitas contra a ocupação americana no Iraque, em 2003; por ocasião do domínio de Marrocos na região do governo exilado do Saara Ocidental, em 2005; e no protesto e expulsão das tropas sírias do Líbano, também em 2005. O povo palestino é representado pela Autoridade Nacional Palestina   e ocupa os territórios da Faixa de Gaza   e da Cisjordânia, regiões teoricam

Mais um ataque à Gaza.

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Já no quarto dia de troca de agressões na Faixa de Gaza, Israel deflagrou mais um bombardeio contra o território palestino e destruiu a sede local do grupo de resistência Hamas. O gabinete do primeiro-ministro Ismail Haniya, que naquele mesmo dia havia recepcionado o premiê egípcio Hisham Kandil, também foi atingido. Desde a última quarta-feira (14/11), em que o líder militar do Hamas, Ahmed Jabari, foi morto como parte da operação “Pilar Defensivo”, já foram registrados 38 mortos do lado palestino (incluindo sete crianças) e três do israelense. O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não descarta uma invasão terrestre e já pediu a mobilização de 75 mil oficiais da reserva de suas forças armadas. Na sexta-feira (16/11), militantes de Gaza dispararam foguetes contra grandes centros de Israel, como Tel Aviv e Jerusalém. A resposta veio com uma série de explosões na Cidade de Gaza durante a madrugada deste sábado (17/11). Um dos alvos da Força Aérea israelense era a casa

História dos combustíveis fósseis.

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Zona do Euro entra oficialmente em recessão.

É oficial: a Zona do Euro está em recessão, pela segunda vez em três anos, ao registrar uma queda do PIB (Produto Interno Bruto) de 0,1% no terceiro trimestre deste ano, segundo os dados publicados nesta quinta-feira (15/11) pelo escritório de estatísticas europeu, que também confirmou recessão na Espanha. No país, o PIB retraiu 0,3% no terceiro trimestre. "Durante o terceiro trimestre do ano, o PIB caiu 0,1% na Eurozona", indicou a estimativa do Eurostat. Os técnicos definem uma recessão quando são registrados dois trimestres consecutivos de contração da atividade econômica. Os dados que mostram queda no PIB da zona do Euro e da Espanha se referem à comparação com o segundo trimestre de 2012. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,2% em outubro ante setembro e avançou 2,5% na comparação com outubro de 2011, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela agência oficial de estatísticas da zona do euro, a Eurostat. Em