Mais um ataque à Gaza.
Já no quarto dia de troca de agressões na Faixa de Gaza, Israel deflagrou mais um bombardeio contra o território palestino e destruiu a sede local do grupo de resistência Hamas. O gabinete do primeiro-ministro Ismail Haniya, que naquele mesmo dia havia recepcionado o premiê egípcio Hisham Kandil, também foi atingido.
Desde a última quarta-feira (14/11), em que o líder militar do Hamas, Ahmed Jabari, foi morto como parte da operação “Pilar Defensivo”, já foram registrados 38 mortos do lado palestino (incluindo sete crianças) e três do israelense. O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não descarta uma invasão terrestre e já pediu a mobilização de 75 mil oficiais da reserva de suas forças armadas.
Na sexta-feira (16/11), militantes de Gaza dispararam foguetes contra grandes centros de Israel, como Tel Aviv e Jerusalém. A resposta veio com uma série de explosões na Cidade de Gaza durante a madrugada deste sábado (17/11). Um dos alvos da Força Aérea israelense era a casa de um dos líderes do Hamas, que está na porção norte do município.
Correspondentes da emissora britânica BBC trabalhando no local relatam cenas de famílias recolhendo o que podem de suas casas para fugir dos bombardeios e buscar abrigo.
Em nota, o governo israelense voltou a alegar que não está matando inocentes, e que seus alvos são “bases de lançamento de foguetes, armazéns e túneis de tráfico na fronteira com o Egito”. Segundo o porta-voz do Exército israelense, Avital Leibovich, cerca de 200 alvos teriam sido destruídos ao longo da noite deste sábado (17/11), incluindo 120 lançadores de foguetes.
Fonte: Opera Mundi.
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