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Mostrando postagens de abril, 2013

Eleições na Venezuela.

A reta final para a eleição presidencial venezuelana foi marcada por críticas da oposição ao CNE (Conselho Nacional Eleitoral), cuja transparência foi colocada em dúvida por setores da MUD (Mesa de Unidade Democrática), iniciativa interpretada pelo governo como uma preparação para o não reconhecimento do resultado desse domingo (14/04). Cerca de 19 milhões de venezuelanos estão aptos a votar no país e no exterior, na primeira eleição presidencial em 14 anos sem Hugo Chávez, falecido em 5 de março. Neste sábado (13/04), o candidato da oposição, Henrique Capriles, novamente depositou suspeitas sobre o órgão eleitoral venezuelano, afirmando que ele “não pode funcionar como um partido político”. Desde antes da convocação da eleição presidencial, o adversário de Nicolás Maduro questionou o processo eleitoral. “Esperamos que o que diga o CNE seja uma cópia fiel do que o povo disser. Isso é fundamental! Que amanhã [hoje] o árbitro diga o que o povo disse”, afirmou ontem. Em 10 d

Rússia não apoiará novo projeto de resolução da ONU sobre a Síria.

A Rússia informou neste sábado (13/04) que não apoiará um novo projeto de resolução sobre a Síria, que será submetido em futuro próximo a votação na Assembleia Geral da ONU. "O documento, assim como as duas resoluções anteriores da Assembleia Geral da ONU, tem um caráter pré-concebido. Toda a responsabilidade pelos trágicos fatos na Síria se atribui ao governo deste país", diz o comunicado do Ministério de Relações Exteriores russo, publicado em seu site. Tudo isso, segundo a chancelaria, apesar dos "fatos óbvios (...) confirmados pelos organismos internacionais competentes" que demonstram "ações ilegais e terroristas de grupamentos paramilitares da oposição". Moscou deixou claro que "votará contra" o projeto que põe toda a responsabilidade do que ocorre no regime sírio de Bashar al Assad, enquanto a oposição tem "carta branca" para as críticas internacionais. Rússia e China - ambos vetaram as resoluções do Conselho de Segurança da ONU

Tensão entre as Coreias: Acordo entre China e EUA.

Os chefes da diplomacia americana e chinesa se comprometeram neste sábado (13) a trabalhar conjuntamente pela desnuclearização da península coreana, durante visita do secretário de Estado americano John Kerry a Pequim. "Tratar adequadamente o problema nuclear coreano serve ao interesse comum de todas as partes", afirmou o conselheiro de Estado da China, Yang Jiechi, prometendo que Pequim trabalhará com todas as partes, incluindo os Estados Unidos. Nem Yang nem Kerry deram detalhes sobre medidas concretas, mas o chanceler americano disse que outras discussões serão mantidas para saber como cumprir com este objetivo."China e Estados Unidos devem tomar medidas para alcançar o objetivos de desnuclearização na península coreana", afirmou, por sua parte, John Kerry. Depois de uma escala em Seul, onde reafirmou o apoio de Washington à Coreia do Sul, Kerry chegou hoje à capital chinesa para tentar convencer as autoridades locais a erguer o tom contra a Coreia do Norte

IDH global sobe; Brasil tem desempenho pior que vizinhos.

No relatório, intitulado  The Rise of the South  (“A Ascensão do Sul”, em tradução livre), a ONU diz que, "na última década, todos os países (do mundo) aceleraram seus avanços em educação, saúde e renda medidos no IDH – de forma que nenhum país com dados disponíveis teve um IDH menor em 2012 em comparação com 2000". Com sua nota pouco superior aos 0,728 medidos no relatório anterior de IDH, o Brasil está em 85º lugar no ranking de 186 países, com indicadores sociais piores que diversos de seus vizinhos, como Argentina, Uruguai, Venezuela e Peru, e outros países latino-americanos, como Costa Rica, México, e Cuba.O Brasil, com IDH de 0,730 – quanto mais perto de 1, melhores os indicadores; quanto mais perto de 0, piores eles são -, é citado como um dos países em que "políticas pragmáticas", como distribuição de renda, investimento na educação e avanços econômicos, ajudaram a reduzir a (ainda alta) desigualdade social e a aumentar seu papel no comércio global. No