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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

CHINA: “A ECONOMIA SOCIALISTA DE MERCADO" .

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A China é hoje um país com dois sistemas econômicos: o socialista, que resiste nas regiões mais distantes dos grandes centros e sobretudo nas relações de propriedade - os meios de produção, em sua maioria, permanecem nas mãos do Estado -, e o capitalista, que organiza cada vez mais as relações de produção e de trabalho, sobretudo nas regiões mais modernas. Esses dois modelos econômicos estão amalgamados por um sistema político próprio: a ditadura do partido único, o Partido Comunista Chinês. A economia chinesa foi a que mais cresceu no mundo ao longo dos anos 1980 e 1990, enquanto a da União Soviética, seu modelo inspirador, encolheu de maneira significativa. O país já é a segunda economia do planeta, e o mercado mundial é invadido num ritmo crescente por produtos made in China ("feitos na China"). Como explicar claramente esses fatos? Para isso, é fun­damental que se faça uma retrospectiva, embora rápida, de sua história. . Da China imperial à China comunista A C

Riquezas minerais, além do combate ao terror, explicam intervenção francesa no Mali.

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O Mali, país localizado na região da costa oeste africana, está desde o dia 11 de janeiro sob intervenção das Forças Armadas da França, país de quem foi colônia até 1959. O país enfrenta uma guerra civil iniciada no ano passado por rebeldes separatistas de origem tuaregue e que, posteriormente, teve o envolvimento de uma coalizão de milícias de orientação religiosa que se aproximava rapidamente da capital, Bamako, sudoeste do país. Oficialmente, a justificativa do presidente francês François Hollande para a ação militar é que ele recebeu um pedido de emergência do presidente malinês, Dioncounda Traoré, e que o único objetivo do país europeu seria assegurar a segurança do país africano, afastando-o do risco de ser tomado por forças militares terroristas. Por um lado, a versão oficial é apoiada pela população francesa, pelo governo do Mali e pelos países vizinhos. No entanto, os críticos apontam outros motivos (como a riqueza dos recursos naturais malineses) para que a i

Irã anuncia descoberta de urânio.

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O Irã afirmou neste sábado que encontrou novas fontes de urânio bruto para abastecer seu programa nuclear e identificou locais para instalar 16 novas usinas nucleares, poucos dias antes do início de uma rodada de diálogo com as potências ocidentais sobre seu programa atômico. AP Principal instalação de enriquecimento de urânio do Irã é a de Natanz (foto de arquivo) O relatório da Organização de Energia Atômica do Irã citado pela agência de notícias estatal Irna apontou que os depósitos foram descobertos em "áreas costeiras do sul" e que o urânio encontrado neles triplica o montante calculado em projeções anteriores. Não havia nenhuma informação independente disponível para confirmar a informação, mas especialistas ocidentais haviam dito no passado acreditar que o Irã estava perto de esgotar seus estoques de urânio bruto. Fontes diplomáticas disseram que os EUA e seus aliados - grupo chamado P5+1 - oferecerão um relaxamento nas sanções contra o Irã durante as conve

Programa Nuclear Iraniano.

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O Irã começou a instalar centrífugas avançadas em sua principal usina de enriquecimento de urânio, informou a agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (21). Desafiadora, essa medida irritou as potências mundiais poucos dias antes da retomada de uma negociação com Teerã. Em relatório confidencial, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmou que 180 centrífugas do tipo IR-2m foram ligadas na usina, perto da cidade de Natanz, no centro do país. Elas ainda não foram acionadas. AP Principal instalação de enriquecimento de urânio do Irã é Natanz. Se funcionarem corretamente, essas máquinas poderão permitir que o Irã acelere significativamente a construção do seu estoque de urânio enriquecido, um material que o Ocidente teme que possa ser usado no desenvolvimento de armas atômicas. Teerã insiste no caráter pacífico das suas atividades. A chancelaria britânica disse que as conclusões da AIEA provocam "séria preocupação", e o

Batalha de Stalingrado.

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Há 70 anos em 31 de janeiro de 1943, o marechal Friedrich Von Paulus, comandante do VI Exército alemão, comunicava sua capitulação incondicional ao general Vassili Chuikov, comandante do Exército Vermelho em Stalingrado. Os remanescentes do exército alemão renderam-se em 2 de fevereiro; 91 mil homens, entre eles 22 generais. Estava encerrada a mais feroz, renhida e sangrenta batalha militar que a História da humanidade conheceu. A Batalha de Stalingrado quebrou a espinha dorsal da poderosa máquina de guerra nazista e do Terceiro Reich e provocou uma dramática guinada à Segunda Guerra Mundial. Por causa dos soldados do Exército Vermelho, o mundo se livrou naquele momento do nazi-fascismo. Caso tivesse saído vitoriosa, a sombra da Alemanha nazista pairaria por muitas e muitas décadas sobre povos e nações, com todo o seu horror ideológico e racial. Por volta de setembro de 1942, a soma das conquistas de Adolf H

Socialismo soviético não é apenas o passado, mas o futuro da Rússia.

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Sob a polêmica liderança de Guenadi Zyuganov, comunistas aumentaram sua presença na Duma “Um partido jovem, moderno, forte, com uma equipe enérgica e excelente programa”. Foi dessa maneira que o líder do Partido Comunista da Federação Russa (KPRF, na sigla em russo), Guenadi Zyuganov, definiu o partido, que acaba de completar 20 anos. O Partido Comunista russo foi fundado em 1993, dois anos depois da proibição do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), por Bóris Iéltsin. Zyuganov trabalhou no departamento ideológico do PCUS e, desde 1993, é o líder do KPRF. “Naquela época, estavam todos com as ideias muito confusas. Juntei algumas pessoas na cozinha e disse que o ideal vermelho permaneceria. O ideal de justiça, amizade e fraternidade entre os povos”, contou Zyuganov em uma coletiva de imprensa na semana passada, em Moscou. Nas últimas eleições legislativas, em dezembro de 2011, os comunistas conseguiram 20,44% de representatividade na Duma (câmara baixa da As