A Geografia da obesidade.


A obesidade atinge milhões de pessoas no mundo.
A humanidade sempre se preocupou com a alimentação da população, pois a fome e a subnutrição sempre estiveram presentes na sociedade. 

Em tempos passados a sociedade não tinha como problema a obesidade, mas sim a subnutrição. 

Após o desenvolvimento das técnicas e da tecnologia (década de 70), a produção de alimentos teve um aumento muito grande e propiciou acessibilidade maior aos alimentos, além disso, as indústrias diversificaram os tipos de alimentos, apresentando vários atrativos de cores e sabores. 

Atualmente o percentual de pessoas obesas igualou e/ou superou o percentual de pessoas subnutridas, fato que ocorreu pela primeira vez na história da humanidade. 

A obesidade é caracterizada pelo acúmulo de gordura, que aumenta a massa corpórea, assim, o peso fica acima do ideal. O estado patológico provoca uma predisposição maior a doenças, como problemas de coração, diabetes, sem contar que pessoas obesas têm uma expectativa de vida menor do que um indivíduo de peso normal. 


A obesidade no mundo 

Na China, o país mais populoso do mundo, estimativas revelam que o percentual de obesos já atingiu 15% da população, enquanto que o percentual de subnutridos é de 11%. O agravante é que à medida que diminui o percentual de subnutridos, aumenta o de obesos. 

Nos EUA, pesquisas mostram que 30% dos americanos são obesos, mas esse número provavelmente deve ser maior, cerca de 50%, isso porque os americanos têm critérios avaliativos não muito rígidos, diferente dos critérios mais rígidos dos europeus. 

- Na Europa e Japão a obesidade atinge 20% da população. 

- No Brasil a porcentagem de obesos atinge 11% da população adulta, número bastante superior de subnutridos, que é de 4%. 

As principais causas da obesidade é o alto consumo de alimentos não saudáveis, sedentarismo e consumo de alimentos industrializados. 

A OMS (Organização Mundial de Saúde) criou um termo chamado “globesidade” decorrente das mudanças ocorridas no processo de globalização. Mas esse problema não se restringe aos ricos e à classe média, é também problema dos pobres. 

Nas duas últimas décadas os brasileiros transformaram os modos alimentares, deixaram de lado o tradicional arroz e feijão, para ingerir alimentos como cachorro quente, sanduíches e fast-food em geral. Esse tipo de alimento é altamente prejudicial à saúde. 

Os veículos de comunicação em massa alertam sobre os riscos da obesidade e recomendam uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos. 
Fonte: Brasil Escola.

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