AS CIDADES DURANTE O CAPITALISMO COMERCIAL.
Com a consolidação do capitalismo, a urbanização foi ganhando cada vez mais impulso. Durante o capitalismo comercial, a cidade voltou a ser o centro de trocas, pois o comercio tinha como objetivo fundamental a acumulação de capitais.
Outro impulso fundamental a urbanização foi a volta do poder político as cidades. Com a emergência dos Estados Nacionais absolutistas, as cidades-capitais voltaram a ser o lugar do poder, novamente centralizado.
Voltaram também a ser o centro cultural para satisfazer a necessidade de ilustração da nobreza e da burguesia ascendente.
Muitas cidades comerciais surgiram em torno do castelo e das igrejas, no interior das muralhas, nos burgos, que era onde os comerciantes buscavam proteção durantes suas longas viagens, particularmente na parte final do feudalismo. Com a expansão do comercio e a conseqüente concentração populacional, os burgos, com o tempo, acabaram extrapolando os limites das muralhas, num crescimento concêntrico.
Vê-se, assim, que o capitalismo surgiu na cidade ligado a busca de acumulação de capitais por meio do comercio i impulsionou o surgimento de muitos outros núcleos, criando uma incipiente rede de cidades ao longo das rotas comerciais.
As cidades durante o capitalismo industrial
Foi com a Revolução Industrial, com a necessidade de concentração da produção no espaço que houve de fato um grande impulso ao processo de urbanização. Ela se iniciou no Reino Unido e depois se espalhou para outros países europeus e, mais tarde, até mesmo para as colônias, como suporte para a acumulação capitalista nos países industrializados.
As cidades podem ter várias funções urbanas: político-administrativas, religiosas, militares, turísticas, portuárias, industriais. Muitas inclusive têm múltiplas funções.
A parti de fins do século XVIII, as cidades que mais cresceram foram as industriais. Assim, embora não se possa fazer uma associação direta entre industrias e cidades, pode-se faze-la ente os processos de industrialização e de urbanização, inclusive em nível mundial.
O capitalismo industrial precisou, pela necessidade de produzir aos menores custos possíveis, concentrar pessoas em pontos reduzidos do espaço terrestre e, logicamente, criou as condições necessárias para isso. Nesse estagio do desenvolvimento capitalista, já havia um considerável avanço das forças produtivas, que exigiram uma aglomeração de pessoas e de infra-estrutura. Ao mesmo tempo, já havia uma grande capacidade de produção de alimentos para abastecer as cidades em crescimento.
O turismo é a principal função urbana de Veneza.
As cidades ganharam fundamental importância durante o capitalismo industrial, por serem o centro de poder político e econômico, notadamente as capitais de estado. É o caso de Londres, capital do Reino Unido, maior cidade do mundo e sede do maior império colonial do planeta, durante os séculos XVII a XIX.
Londres desempenhou, para o Império Britânico, o mesmo papel que Roma desempenhara para o Império Romano.
Essa cidade não foi somente um centro político-administrativo, como era Roma. Muito mais que isso, foi, e continua sendo, também uma cidade industrial e um importante centro financeiro e cultural. Ou seja, a cidades modernas, inseridas numa economia muito mais complexas, possui funções bem mais diversificadas do que a cidade antiga ou medieval.
Londres foi a capital do mundo nos séculos XVIII e XIX.
As cidades durante o capitalismo financeiro
O capitalismo pode não ter inventado a cidade, mas indiscutivelmente inventou a cidade grande. Criou, particularmente, a metrópole e a megalópole. Esses dois fenômenos urbanos são típicos da fase mais avançada do desenvolvimento capitalista, ou seja, da etapa financeira e monopolista, alcançada no final do século XIX.
A metrópole na deve ser definida como uma cidade grande, mas como um conjunto de cidades interligadas, ou seja, conturbadas através da expansão periférica da malha urbana ou pela plena integração socioeconômica comandada pelo processo de industrialização, por exemplo: grande São Paulo, Grande Rio, Grande Belo Horizonte. O planejamento urbano integrado os municípios que compõem a metrópole é executado por órgãos especialmente criados para esse fim.
A megalópole forma-se quando há a conurbação de duas ou mais metrópoles ou quando o fluxo de pessoas, capitais, informações, mercadorias e serviços entre elas estão plenamente integrado por modernas redes de transportes e comunicações, mesmo existindo em seu interior espaços agrícolas.
A primeira megalópole a se estruturar, Boswash, abrange um cordão de cidades no Nordeste dos Estados Unidos, que se estende de Boston até Washington, tendo Nova Iorque como a cidades mais importante.
A megalópole Japonesa surgiu no Sudeste da Ilha de Honshu, no eixo que se estende de Tóquio até o norte da Ilha de Kyushu, passando por Osaka, Kobe. Na Europa, as Megalópole se desenvolveram no Noroeste, abarcando as aglomerações do Reino-Ruhr, na Alemanha; da Grande Paris, na França, e da Grande Londres, no Reino Unido. No Brasil, a megalópole abrange o eixo Rio de Janeiro a São Paulo, passando pelo vale do Paraíba e estendendo-se até Campinas e a Baixada Santista.
Após a Segunda Guerra Mundial, durante a década de 70, com a recuperação dos países europeus e do Japão, houve uma descentralização mundial do poder econômico, político e cultural, além do financeiro.
Muitas outras cidades, localizadas principalmente nos países desenvolvidos, mas também em alguns países subdesenvolvidos, assumem importância primordial como cidades mundiais: Tóquio, Londres, Paris, Berlim, Los Angeles, Sydney, Seul, São Paulo.
Fonte: Site do professor Júlio Battisti.
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