Colapso da economia latino-americana será o segundo maior do mundo em 2020, após zona do euro.
É a maior recessão em mais de um século, mas também há alguns elementos de esperança. O colapso da economia latino-americana neste ano será enorme, o segundo maior do mundo, atrás apenas do enfrentado pela zona do euro (queda de 8,3% no PIB), embora também um pouco menor do que o prognóstico inicial. O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou nesta terça-feira sua previsão de queda do PIB para 2020 ―a derrocada de 9,4% prevista em junho se mantém igualmente alarmante, mas substancialmente menor, de 8,1%. A projeção para a recuperação em 2021 permanece praticamente estável, apenas um décimo abaixo do esperado, com uma retomada de 3,6%. O colapso causado pelo coronavírus será generalizado em toda a região, mas ―sempre com exceção da Venezuela― Peru, Argentina e Equador sofrerão as piores quedas, respectivamente de 13,9%, 11,8% e 11%. A posição dos dois últimos, imersos em planos resgates do próprio FMI, está especialmente comprometida. A melhora das perspectivas, no entanto