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Mostrando postagens de outubro, 2020

Colapso da economia latino-americana será o segundo maior do mundo em 2020, após zona do euro.

  É a maior recessão em mais de um século, mas também há alguns elementos de esperança. O colapso da   economia latino-americana   neste ano será enorme, o segundo maior do mundo, atrás apenas do enfrentado pela zona do euro (queda de 8,3% no PIB), embora também um pouco menor do que o prognóstico inicial. O   Fundo Monetário Internacional (FMI)   melhorou nesta terça-feira sua previsão de queda do PIB para 2020 ―a derrocada de 9,4% prevista em junho se mantém igualmente alarmante, mas substancialmente menor, de 8,1%. A projeção para a recuperação em 2021 permanece praticamente estável, apenas um décimo abaixo do esperado, com uma retomada de 3,6%. O colapso causado pelo coronavírus será generalizado em toda a região, mas ―sempre com exceção da Venezuela― Peru, Argentina e Equador sofrerão as piores quedas, respectivamente de 13,9%, 11,8% e 11%. A posição dos dois últimos, imersos em planos resgates do próprio FMI, está especialmente comprometida. A melhora das perspectivas, no entanto

Sanções, covid-19 e desastres naturais: Kim Jong-un chora em discurso.

  O líder norte-coreano Kim Jong-un emocionou-se durante o discurso que proferiu na parada militar deste fim de semana, que assinalou o 75.º aniversário do Partido dos Trabalhadores da Coreia, pedindo desculpas por não ter sido capaz de "livrar o nosso povo das dificuldades nas suas vidas". Kim Jong-un referiu-se às "três dificuldades" que o país enfrenta: as sanções internacionais que continuam de pé por causa da continuação do seu programa nuclear e do falhanço das negociações com o presidente norte-americano, Donald Trump; a pandemia de covid-19, que alegadamente não atingiu ninguém no país, mas que obrigou a fechar as fronteiras com o principal parceiro económico, a China; e os desastre naturais, com cheias e a passagem de dois tufões. "O novo povo depositou a sua confiança, tão alta quanto o céu e tão profunda quanto o oceano, em mim, mas eu nem sempre consegui corresponder de forma satisfatória. Peço muitas desculpas por isso", terá dito Kim, segundo

Armênia: O Primeiro reino Cristão.

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 Armênios foram os primeiros a adotar o cristianismo como religião nacional, em 301 dC. A pátria armênia não é muito longe, em termos geográficos, da Terra Santa, onde Jesus pregou e foi crucificado. Na verdade, há ainda a tradição do rei Abgar de Edessa (mais tarde Urfa, na Turquia Şanlıurfa hoje) trocar uma carta com Jesus, convidando-o para visitar e realizar suas maravilhas lá. Jesus promete enviar alguém de entre os seus seguidores. E, de fato, depois dos eventos registrados na Bíblia, dois dos apóstolos – Tadeu e Bartolomeu – são responsáveis por difundir o Evangelho para o norte, na Anatólia, Ásia Menor, e para as montanhas do Cáucaso. Demorou alguns séculos, no entanto, para o cristianismo pegar. Ele foi perseguido nesse meio tempo, em especial no âmbito do Império Romano e também no reino da Grande Armênia, em qual o governante usava a sua própria coroa, embora muito intimamente ligado ao império. O rei Tiridates III (como ele é conhecido pelo seu nome ocidentalizado, e chamad