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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Por que aderir à Europa é ruim para a Ucrânia?

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Desde o fim da guerra fria, o Ocidente, representado pela OTAN e pela UE, iniciou sua expansão para a área de influência da antiga URSS. A justificativa oficial baseava-se na hipótese de que a segurança do continente dependeria da implementação de regimes com democracia política e economia de mercado na região, tendo em vista que “democracias não lutam contra democracias” (Há uma corrente em relações internacionais chamada de teoria da paz democrática, que postula que esses regimes criam laços duradouros de paz entre seus vizinhos, fomentados pelo comércio e pelos controles dos civis sobre os militares, entre outros aspectos). Todavia, na prática, o processo de expansão representou a manutenção das políticas de contenção à URSS aplicadas agora à Rússia, uma vez que esse país foi deixado de fora dos arranjos institucionais pensados pelos ocidentais. Aliada a uma grave crise econômica dos anos 1990, tal exclusão fomentou o anti-ocidentalismo na população russa, sentimento importan

Entenda o que está acontecendo na Ucrânia.

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Protestos no centro de Kiev já duram semanas. Oposicionistas se rebelam contra a linha pró-Rússia e antieuropeia do governo e se recusam a ceder às intimidações da polícia.  "O tempo de duração dos protestos de rua em Kiev vai depender somente do governo", profetizou o deputado do partido de oposição Aliança Democrática Ucraniana para a Reforma (Udar), Rostyslav Pavlenko, em entrevista à Deutsche Welle no início de dezembro.  De fato, até agora as forças de segurança ucranianas fracassaram em todas as tentativas de reprimir os protestos. Apesar do frio congelante, os manifestantes permanecem há vários dias na Praça da Independência, no centro da capital. Eles cantam, oram, erguem barricadas de madeira. Nem as investidas noturnas da polícia nem as ameaças desta puderam expulsá-los até agora.  Se o presidente Viktor Yanukovytch pensava que iria intimidar os manifestantes com unidades especiais, parece ter calculado mal. "Aqui está sendo decidido o futuro do pa

Acordo nuclear iraniano entra em vigor em 20 de janeiro.

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Com implementação do pacto acertado com as seis potências globais, Irã interrompe enriquecimento de urânio. Em troca, sanções ao país ficam suspensas. O acordo alcançado em novembro passado entre o Irã e as grandes potências globais para resolver a disputa sobre o programa nuclear iraniano será implementado a partir do dia 20 de janeiro. O anúncio foi feito neste domingo (12/01) pelo Ministério iraniano do Exterior e confirmado pela União Europeia e pelos Estados Unidos. O presidente americano, Barack Obama, classificou a aplicação do pacto entre as potências do Grupo 5+1 (formado por Estados Unidos, França, Reino Unido, China e Rússia, além da Alemanha) e o Irã como um "avanço concreto" e prometeu um "alívio modesto" das sanções, caso Teerã realmente mantenha seus compromissos sob o acordo. Em comunicado, Obama deu boas-vindas ao "grande passo". "Não tenho ilusões sobre o quão difícil será atingir este objetivo, mas pelo bem de nossa segur

Pacto nuclear representa "rendição" de potências a nosso programa, diz presidente iraniano.

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O presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse nesta terça-feira (14/01) que o pacto nuclear de Genebra representa a "rendição" das potências do mundo ocidental perante o Irã. As medidas previstas nas negociações de novembro com EUA, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha devem entrar em vigor na próxima segunda-feira (20/01). "Sabe o que significa o acordo de Genebra? Significa a rendição das grandes potências do mundo perante a grande nação do Irã", disse Rouhani em discurso durante uma visita à cidade de Ahvaz, na província iraniana do Cuzistão, segundo informou a agência de notícias local  Irna . "Significa que as grandes potências aceitaram o direito nuclear do povo do Irã e a ruptura das tirânicas sanções impostas de forma injusta ao pacífico povo iraniano", completou. Agência Efe O chanceler iraniano Mohamad Javad Zarif e o presidente do país Hassam Rouhani, em reunião no Azerbaijão, em novembro As declarações do presidente irania