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Mostrando postagens de setembro, 2012

Organizações: remilitarização da América Central provocou mais mortes e violência.

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– Jogue-se na água, não pare! - gritou Clara Wood Rivas para o filho, Hasked, enquanto as balas vindas de um helicóptero militar passavam raspando em seu corpo e furavam o pequeno barco. Clara nadou com toda força até chegar à margem do rio Patuca. Voltou-se para buscar seu filho em meio à escuridão. Chamou-o, mas não obteve resposta. Essa foi a última vez que clara viu o seu pequeno com vida. Hasked Brooks Wood tinha apenas 14 anos e caiu sob as rajadas mortais disparadas por agentes do conjunto operacional do FAST (Equipe de Apoio Consultivo no Estrangeiro), da DEA (Drug Enforcement Administration) e da Equipe de Resposta Tática da Polícia Nacional de Honduras. Assim como ele, perderam a vida Emerson Martínez Henríquez (21 anos), Juana Jackson Ambrocio (28 anos) e Candelaria Pratt Nelson (48 anos). Mais quatro pessoas foram feridas gravemente. Juana e Candelaria estavam grávidas de cinco meses. De acordo com a investigação independente realizada pelo COFADEH (Comitê

Após charge sobre Maomé, França vai fechar embaixadas .

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Revista publicou série de caricaturas nesta quarta-feira e governo francês recorreu a 'medida de precaução' para evitar que onda de revolta se intensifique. Detalhe da charge de Maomé publicada na revista 'Charlie Hebdo'  (Reprodução) Depois que a revista satírica francesa 'Charlie Hebdo' cumpriu a promessa de publicar uma série de caricaturas do profeta Maomé, o Ministério das Relações Exteriores da França anunciou que, na sexta-feira, dia sagrado para o Islã, fechará suas embaixadas e escolas em 20 países de maioria islâmica. O governo teme que os cartuns inflamem ainda mais os ânimos dos muçulmanos, já exaltados após a divulgação na internet do  filme  Innocence of Muslims  (A Inocência dos Muçulmanos, em tradução livre do inglês). Há oito dias, uma onda violenta de revoltas tem varrido os países árabes e pelo menos 25 pessoas morreram. "Nós decidimos fechar nossas instalações, embaixadas, consulados, centros culturais e escolas como medida

40 anos do Setembro Negro.

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Há 40 anos, o dia  05 de setembro de 1972  entrou para a história das Olimpíadas e do esporte mundial. Infelizmente pelo motivo mais sombrio: a morte de  onze atletas israelenses  em um ação terrorista que, pela primeira vez, capitalizou a mídia como agente de exposição de uma operação Foi nesta data que oito terroristas palestinos razoavelmente treinados e muito dedicados invadiram a Vila Olímpica de Munique e sequestraram nove atletas israelenses, matando outros dois deles no início do incidente. Na desastrada tentativa de resgate do atletas, todos os sequestrados morreram assim como cinco criminosos e um policial alemão-ocidental. A vigésima Olimpíada da Era Moderna, conhecida até então pelo slogan " Jogos Felizes " e que marcaria época pelas sete medalhas de ouro de  Mark Spitz  na natação, se tornava um doloroso drama de 21 horas com um trágico desfecho. Para entender tudo isto, o  Almanaque Esportivo  faz uma recuperação de todos os fatos envolvidos neste atenta

Assange ironiza Obama e pede fim de "perseguição" dos EUA.

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O fundador do Wikileaks, Julian Assange, falou via videoconferência para grupo de diplomatas na Assembleia Geral. A Assembleia Geral das Nações Unidas foi marcada por um evento pouco usual e que expos suas controvérsias na noite de quarta-feira (27/09) quando Julian Assange se pronunciou via videoconferência para um grupo de representantes. Longe dos discursos de diplomatas e chefes de estado, a fala do fundador do Wikileaks trouxe à tona a hipocrisia dos Estados Unidos e de outros estados que defendem princípios na ONU, mas atuam de forma diferente. “O tempo das palavras acabou”, disse ele se referindo ao discurso do presidente norte-americano, Barack Obama, na Assembleia. “Chegou a hora dos EUA terminarem com a perseguição ao Wikileaks, a nossa gente e às nossas fontes. Chegou a hora dos EUA se juntarem às forças da mudança não em belas palavras, mas em boas ações”, acrescentou. Durante 15 minutos, Assange denunciou as verdadeiras práticas políticas do governo

Brics apelam para cessar-fogo imediato na Síria.

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O grupo de países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) apelou nesta quarta-feira (26/09) para o fim da “escalada de violência” na Síria, que dura mais de 18 meses e já matou cerca de 25 mil pessoas. Os ministros das Relações Exteriores do Brics pediram um “cessar-fogo imediato e simultâneo” e a busca pela conciliação. Em comunicado, o grupo manifestou preocupação com a situação síria. Representantes dos emergentes querem fim do conflito na Síria. “[Queremos] um cessar-fogo imediato e simultâneo, a criação de um processo de reconciliação política com a participação de todos os segmentos da sociedade, por meio do diálogo e com o apoio da comunidade internacional”, diz o texto. Para o Brics, a alternativa é a solução negociada entre o governo do presidente Bashar Al Assad e a oposição, com mediação do enviado das Nações Unidas e da Liga Árabe, o argelino Lakhdar Brahimi, e do chamado Grupo de Ação de Genebra (formado pelos cinco integrantes permanentes

Mortalidade infantil e crise econômica - Mais de 60 países não cumprirão meta de redução de mortalidade materna e infantil, diz ONU.

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Um relatório independente de peritos das Nações Unidas divulgado nesta quinta-feira (27/09) indica que a maioria dos países com elevadas taxas de mortalidade infantil e materna deverá falhar no cumprimento dos Objetivos do Milênio no que se refere à saúde de mães e filhos até 2015. Também há um alerta sobre a tendência de países que sofrem com os efeitos da crise econômica internacional não conseguirem fazer as doações que se comprometeram. Para os peritos, as duas tendências, se concretizadas, resultarão em “consequências devastadoras”. O grupo analisou 75 países nos quais são registradas 98% das mortes maternas, neonatais e infantis no mundo. Apesar de reconhecer uma grande evolução nos indicadores, principalmente a queda da quantidade de crianças mortas com menos de 5 anos, o grupo adverte que ainda há preocupações. Segundo as estimativas, apenas 13 dos 75 países estão no bom caminho para atingir os objetivos. O Brasil está nesta relação, assim como Bangladesh,

Especial: Assembléia Geral da ONU.

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Em meio a um cenário mundial conflituoso, sobretudo no Oriente Médio, a presidenta Dilma Rousseff deve fazer um apelo à "moderação", quando discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, na terça-feira. O porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes, disse a jornalistas em Nova York que os interlocutores do Brasil, em encontros às margens da Assembleia da ONU, têm revelado um "desejo" pela "voz de diálogo" que o Brasil pode trazer. Divugação A presidenta Dilma Rousseff chega a Nova York para encontro da ONU (23/09) "Existe um sentimento de que o Brasil tem uma contribuição a dar e a presidente, vocês vão ver, dará o recado nesse sentido", disse Tovar. "Não gostaria de especular (sobre o conteúdo do discurso da presidente), mas é a tradição diplomática brasileira, é onde nós somos capazes de dar nossa contribuição. Nós temos insistido que não vemos solução militar para vários conflitos atuais no âmbito internacional, de modo que seria n